O fim da época dos figos
Poesia
by Maria R. Saunders
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About the Book
A via férrea segue do Verão para o Outono e seguem-se as outras por esta ordem, neste embalo. E aqui somos passageiros, observadores de janela. Um comboio ou um observatório. Voltarei sempre à estação do fim da época dos figos. Vejo-te dali, na estação do desembarque, por uns dias. Depois seguirei por entre florestas até ao desenrolar desta linha que corre em ferros circulares, e que me traz sempre de volta.
Da mesma forma que as estações. Que tantas foram as vezes que nasceram e morreram, e assim vivem eternamente. Como as folhas e os figos desta árvore que tenho à minha frente e me diz que o Verão morre para dar vida ao Outono. A linha onde embarcaste e desembarcaste, nasceste e morreste. Como se morrer fosse o contrário de nascer ... mas a linguística assim o dita.
Da mesma forma que as estações. Que tantas foram as vezes que nasceram e morreram, e assim vivem eternamente. Como as folhas e os figos desta árvore que tenho à minha frente e me diz que o Verão morre para dar vida ao Outono. A linha onde embarcaste e desembarcaste, nasceste e morreste. Como se morrer fosse o contrário de nascer ... mas a linguística assim o dita.
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